O tratamento oncológico é formado por diversas terapias, que auxiliam o paciente a lidar com o câncer.
Assim, após a descoberta da doença, o oncologista deve orientar o paciente sobre as opções de tratamento disponíveis e esclarecer sobre o que é mais indicado para a sua situação em específico.
Leia o artigo e conheça os principais tratamentos do câncer, compreendendo melhor seu mecanismo de atuação e de que forma auxiliam o paciente a lidar com a doença:
Tratamento oncológico: conheça os principais
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças desencadeadas pelo crescimento desordenado de células e que, a partir disso, passam a invadir os órgãos e tecidos.
Essas células são extremamente agressivas e incontroláveis ao organismo, pois se multiplicam rapidamente e, consequentemente, determinam a formação de tumores. Inclusive, dependendo do estágio da doença, os tumores podem se espalhar pelo restante do corpo e causar metástases.
Por isso, para tratar o câncer, além de conhecer todas as características do tumor, é fundamental descobrir o estágio da doença. A partir disso, será possível optar pelo tratamento mais indicado, segundo a situação atual em que o paciente se encontra.
Dentre os tratamentos do câncer, destacamos como os principais e de uso mais recorrente, os seguintes:
Cirurgia oncológica
A cirurgia oncológica é considerada o tratamento mais antigo utilizado para o câncer, além de ser extremamente eficiente, na maioria dos casos.
Ou seja, quando o câncer é diagnosticado precocemente, a cirurgia pode curar a doença e alguns .casos de metástase em que o paciente apresenta boas condições para tratá-las, o procedimento cirúrgico também pode ser uma boa opção.
Além disso, a cirurgia oncológica é igualmente indicada para o diagnóstico do câncer, já que é por meio de um procedimento cirúrgico que é realizada a biópsia, quando há suspeitas da doença.
Quimioterapia
A quimioterapia é o tratamento para o câncer que utiliza medicamentos que destroem as células cancerígenas. Dentre suas finalidades, a quimioterapia atua de acordo com os objetivos propostos, podendo ser:
curativa:realizada para estágios iniciais da doença com intuito de evitar recidiva da doença visando assim a cura.Dentro dessa classificação, ela se dividiria em neoadjuvante e adjuvante.
adjuvante: elimina as células cancerígenas remanescentes e diminui a incidência de metástases, sendo realizada após a cirurgia oncológica;
neoadjuvante: reduz o tamanho do tumor, sendo realizada antes do tratamento cirúrgico;
paliativa: mantém a qualidade de sobrevida do paciente, mas não tem finalidade curativa e sim de controle da doença.
A quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser indicados via oral.
Radioterapia
A radioterapia consiste no uso de radiações ionizantes para impedir o crescimento das células anormais que desencadeiam na formação de um tumor. Na maioria das vezes, as radiações utilizadas são as eletromagnéticas e os elétrons.
É importante considerar que a radioterapia também é indicada conforme os objetivos do paciente, da mesma forma em que explicamos as finalidades para a quimioterapia: curativa, adjuvante, neoadjuvante e paliativo.
Enquanto na quimioterapia as células saudáveis também são danificadas com o uso do medicamento, na radioterapia, as células podem se reparar, após o tratamento. Nesse tipo de tratamento, há um cuidado para que o tecido saudável seja totalmente preservado, embora haja alguma interferência, muitas vezes.
Terapia alvo
A terapia alvo é um tratamento sistêmico que usa medicamentos alvo moleculares capazes de atacar as células cancerígenas ou elementos específicos alojados na superfície, ou no interior da estrutura celular.
Dessa forma, a terapia alvo atua diretamente na forma como a célula cancerígena se multiplica, cresce ou mesmo interage com outras células. A terapia alvo também pode ser unida a outras terapias.
Imunoterapia
É um tratamento que utiliza medicamentos biológicos de modo a fortalecer o sistema imunológico, por meio do uso de anticorpos produzidos pelo laboratório ou pelo próprio paciente.
Dessa forma, por meio da imunoterapia, há um aumento da resposta imune, que estimula as células de defesa do corpo, desencadeando a resposta imunológica para a identificação das células cancerígenas.
Transplante de medula óssea
A opção pelo transplante de medula óssea é feita após o paciente ter realizado sessões de quimioterapia e radioterapia, sem obter o sucesso esperado. Assim sendo, o transplante é responsável por coletar a medula óssea ou células precursoras e transfundi-las ao paciente oncológico.
A medula óssea é encontrada no interior dos ossos e é responsável por formar os principais componentes do sangue, como glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas.
O transplante de medula óssea pode ser alogênico, quando há um doador diferente do receptor, ou pode ser autólogo, quando o doador e o receptor são a mesma pessoa.
Hormonoterapia
A hormonoterapia é um tratamento que proporciona a diminuição do nível de hormônios específicos e o bloqueio da ação hormonal nas células cancerígenas.
Por isso, esse tratamento trata os tumores malignos relacionados aos estímulos hormonais, especificamente.
Embora possa ser utilizada isoladamente, a hormonoterapia também pode ser combinada com outras abordagens terapêuticas.
Converse com o seu médico
De qualquer forma, é fundamental conversar com o oncologista que acompanha o caso de cada paciente, pois apenas um especialista de confiança poderá orientar o melhor tratamento, assim como a eficácia e os respectivos efeitos colaterais.
Lembre-se que, durante o tratamento do câncer, uma conversa aberta e sincera com o oncologista é uma maneira muito eficaz de aumentar as chances de cura da doença, pois é a partir da ajuda do seu médico que você poderá acompanhar todas as alternativas para recuperar a sua saúde.
Para saber mais sobre os tipos de tratamento para o câncer, entre em contato com a nossa equipe e tire todas as suas dúvidas.
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