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Tratamento com imunobiológicos para asmáticos

Graças aos medicamentos imunobiológicos, os asmáticos encontraram uma nova alternativa para o tratamento da doença. Nas últimas décadas, a asma vem sendo tratada com o uso de corticóides, via de reparo que conta com uma série de complicações e riscos sérios à saúde, quando utilizada à longo prazo.

No entanto, com o avanço da medicina, hoje em dia, a doença já conta com o complemento de tratamentos tão eficazes para o controle dos sintomas da asma grave. 

Isso mostra que o uso de corticoides não apresenta mais a única opção para o problema e agora é possível conviver com a asma, alternando os seus tratamentos e assim, minimizando uma série de riscos que antes não poderiam ser evitados.

A asma é uma doença séria e, durante as crises do problema, deve ser tratada com urgência para não causar complicações. 

Leia o artigo que preparamos para você conhecer mais sobre essa novidade para o tratamento da asma, além de muitas outras informações importantes sobre o tema:

Como a asma afeta os asmáticos?

A asma é uma doença respiratória crônica que causa inflamação e atinge as vias aéreas ou brônquios pulmonares. O que acontece é que esses tubos, revestidos de paredes musculares, possuem células com estruturas microscópicas que passam a contrair ou relaxar essas estruturas, alterando o fluxo de ar.

O estreitamento das vias aéreas acontecem em resposta a determinados estímulos, que desencadeiam esse processo em pacientes asmáticos, enquanto que os mesmos desencadeadores não apresentam nenhuma alteração em indivíduos que não possuem a doença. 

Por isso, podemos classificar como agentes desencadeadores da asma: 

  1. ansiedade;

  2. estresse;

  3. infecções;

  4. contato com substâncias irritantes; 

  5. prática de exercícios físicos;

  6. uso de aspirina.

É importante considerar ainda que a doença se manifesta de forma diferente em cada indivíduo, já que tende a surgir em crises. Ou seja, há fases em que os sintomas são de leve intensidade, enquanto em outras épocas, pode haver piora preocupante, levando até mesmo à necessidade de internação.

Quais são os principais sintomas da asma?

Os sintomas da asma são variáveis e podem piorar com atividades físicas ou em determinados períodos, como a noite e a madrugada. Podemos citar como as principais manifestações da doença:

  1. falta de ar;

  2. dificuldade para respirar;

  3. tosse;

  4. chiado no peito;

  5. sensação de aperto no peito.

De qualquer forma, embora os sintomas sejam variáveis, caso haja a presença de algum desses sintomas, procure ajuda médica, para que o especialista identifique o diagnóstico correto da doença.

O que causa a asma?

Embora a asma seja considerada uma das doenças mais comuns da infância, é possível que se desenvolva em adultos de idade avançada.

Apesar de possuir causas desconhecidas, acredita-se que as interações complexas entre vários genes, má nutrição e condições ambientais desfavoráveis são fatores diretamente ligados ao surgimento do problema.

Além disso, algumas questões durante a gestação, nascimento e infância, com outros motivos ambientais, contribuem para o desenvolvimento de asma no indivíduo enquanto criança e também na idade adulta. Outros fatores desencadeantes são:

  1. nascimento prematuro;

  2. baixo peso do bebê;

  3. criança que não foi amamentada;

  4. infecções virais;

  5. exposição a poluição ambiental e fumaça de cigarro;

  6. exposição a alérgenos domésticos, como baratas, fungos, pelo de animais e ácaros;

  7. dietas pobres em vitamina C, vitamina E, ômega-3 e ácidos graxos;

  8. obesidade.

Infelizmente, a asma não tem cura, mas é totalmente possível conviver com a doença, caso o tratamento seja feito da forma correta.

Tratamento para asma: o que devemos saber sobre isso?

Primeiramente, é necessário compreender que a asma considerada grave é aquela que permanece incontrolável, mesmo após o tratamento indicado por um médico. 

Ou seja, os sintomas não desaparecem e o paciente continua com função pulmonar anormal, fazendo o uso de corticóide por mais de três vezes ao ano e submetendo-se a hospitalizações recorrentes.

Há muito tempo, a asma é tratada com o uso de corticoides, pois parecia ser a única saída para o problema. No entanto, os resultados vêm demonstrando que apenas essa via medicamentosa não melhora o quadro e, ainda pior, pode trazer complicações, quando recorrida em excesso.

Por qual motivo o corticoide traz complicações?

Após o diagnóstico da asma, o médico recomenda o tratamento, com base na gravidade da doença e da ocorrência de crises. Quando a asma é de caráter grave, o uso de corticóides é recomendado para o controle dos sintomas.

No entanto, o uso de corticoides – tanto a curto quanto à longo prazo – podem trazer outros problemas ao paciente. Tromboembolismo, fraturas, infecções e até mesmo outras complicações mais severas podem acometer o paciente asmático.

Mas felizmente, outros medicamentos estão demonstrando funcionar tão bem quanto o uso de corticoides, para o controle de sintomas e crises de forma complementar ao tratamento, o que consequentemente, diminui o número de utilização do corticóide. São os chamados medicamentos imunobiológicos.

Medicamento imunobiológico para asma

Os medicamentos imunobiológicos já são utilizados em diversas doenças autoimunes e correspondem a uma taxa efetiva de sucesso nos tratamentos. Felizmente, a asma grave também pode se beneficiar do tratamento com medicamentos imunobiológicos, que está liberada tanto em adultos, quanto em crianças e adolescentes.

Logo nas primeiras semanas de tratamento, o uso de medicamentos imunobiológicos já diminui o número de crises asmáticas.

Assim sendo, o uso desse tipo de medicamento complementa o tratamento da asma, reduzindo a frequência do uso isolado de corticoide e, consequentemente, diminuindo a probabilidade de complicações.

O tratamento com imunobiológicos é feito sob aplicação via endovenosa ou subcutânea em um centro de infusão especializado. 

Gostou do artigo? Conheça mais sobre os medicamentos imunobiológicos!

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