A osteoporose é uma doença desencadeada pela redução da densidade óssea, onde os ossos tornam-se demasiadamente enfraquecidos e o risco de fraturas também aumenta com intensidade.
É possível que a doença não cause sintomas até que o paciente sofra algum tipo de fratura e, por isso, é tão importante acompanhar a saúde de perto e diagnosticar a osteoporose o quanto antes.
Leia o artigo e entenda o que é a osteoporose, o motivo pelo qual acontece, quais os principais sintomas e as alternativas para tratá-la:
Osteoporose: conheça as formas de manifestação da doença
A osteoporose pode se manifestar de forma espontânea, denominada osteoporose primária.
Pode ser causada em decorrência do uso de medicamentos ou mesmo desencadeada por outras doenças. Nesses dois últimos casos, chamamos de osteoporose secundária. Há ainda a osteoporose idiopática, um tipo bastante raro da doença.
Entenda como os tipos de osteoporose se diferenciam entre si:
Osteoporose primária
A osteoporose primária acomete a maioria dos casos da doença, sendo muito comum atingir as mulheres na pós-menopausa e os homens em idade avançada.
Nesse tipo de osteoporose, a principal causa se dá pela falta de estrogênio, em decorrência da menopausa. Ou seja, a deficiência de estrogênio intensifica a degradação dos ossos, acelerando a perda óssea.
No caso dos homens, a queda dos níveis de estrogênio, que se dá pelo envelhecimento, com a diminuição dos hormônios sexuais masculinos, também contribuem para o surgimento da osteoporose.
Além disso, quando há níveis baixos de cálcio e vitamina D, o organismo passa a aumentar a atividade das glândulas paratireoides, desencadeando um processo exagerado de produção do hormônio da paratiroide (hiperparatireoidismo). Esse mecanismo pode estimular a decomposição dos ossos e, também diminuir a produção óssea.
Outros fatores que ainda podem estar relacionados a osteoporose primária podem ser descritos por tabagismo; alcoolismo; histórico familiar da doença e baixa estatura corporal.
Osteoporose secundária
Já a osteoporose secundária é bem menos frequente, tanto em homens, quanto em mulheres. Esse tipo de manifestação de osteoporose está relacionado ao surgimento de outras doenças, como, por exemplo:
alguns tipos de câncer, como mieloma múltiplo;
doença renal crônica;
doença de Cushing;
hipogonadismo;
hipertireoidismo;
hiperparatireoidismo;
diabetes mellitus;
Além dessas doenças, o uso de alguns tipos de medicamentos também aumentam as chances de que a osteoporose secundária se manifeste, como podemos citar:
progesterona;
hormônios da tireoide;
quimioterapia;
medicamentos anticonvulsivos.
O tabaco também contribui para a osteoporose secundária, assim como uso de álcool e cafeína em excesso.
Osteoporose idiopática
Um outro tipo de manifestação da doença é chamada osteoporose idiopática, de causa desconhecida, como diz o nome. Acomete mulheres com idade inferior à 50 anos e até mesmo crianças e adolescentes. A osteoporose idiopática é extremamente rara e não é compreendido o desencadeamento da doença, já que parece atingir pessoas com níveis normais de vitamina D e atividade hormonal regular.
Como tratar a osteoporose?
Independente do tipo de manifestação da osteoporose, é importante ressaltar que essa é uma doença silenciosa. Isso, pois os seus sintomas não são notados, a não ser que a pessoa passe por uma fratura óssea. De qualquer forma, é possível considerar como alguns sinais da doença:
dor nas articulações e nos ossos;
encurvamento da coluna;
diminuição da altura.
Para tratar a osteoporose, o ideal é que o tratamento melhore a qualidade de vida do paciente, diminuindo o risco de fraturas e o surgimento de outras doenças associadas. Tratamentos endovenosos e/ ou subcutâneos são as principais opções para controle da doença.
Além disso, a realização de atividades físicas para o fortalecimento dos músculos e dos ossos também auxilia no tratamento.
É possível prevenir a osteoporose?
Sim, é completamente possível prevenir a osteoporose. Saiba como fazer isso e evitar o desencadeamento da doença com medidas simples, mas muito importantes:
pratique atividades físicas regularmente, priorizando exercícios de baixo impacto para prevenir o risco de fraturas;
tome sol corretamente para ativar a vitamina D, cerca de 20 minutos diários é o suficiente;
evite o consumo de álcool e o tabagismo, pois podem diminuir as reservas de cálcio;
aumente o consumo de cálcio na sua dieta.
Além disso, é fundamental que você mantenha a frequência da ida ao médico. O exame de densitometria óssea, por exemplo, é indicado a partir da menopausa e da andropausa ou, dependendo do caso, pode até mesmo ser pedido precocemente. Converse com o seu médico e previna-se!
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