O câncer de pulmão corresponde ao segundo mais comum no Brasil desde 1985, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Embora os números sejam alarmantes, a diminuição do tabagismo, desde a década de 80, também auxiliou na redução da taxa de incidência desse tipo de câncer.
Ou seja, o hábito de fumar e a exposição passiva ao tabaco consistem nos principais fatores desencadeantes para o surgimento da doença. Por isso, quando há diminuição do índice de tabagismo, também há uma queda dos números de câncer de pulmão.
No entanto, existem outras causas para esse tipo de câncer e é tão importante conhecê-las, assim como seus sintomas, tratamentos e variações. Leia o artigo e se informe:
Câncer de pulmão: o que pode indicar a doença?
Na maioria das vezes, o câncer de pulmão não indica nenhum sintoma, até que esteja em um caso mais agravado. No entanto, caso haja a presença constante e recorrente de determinados sintomas, é importante investigar a procedência por meio de uma biópsia.
Por isso, esteja atento caso note os seguintes sinais e sintomas:
dor no peito;
rouquidão;
tosse com expectoração mucosa ou com sangue.
Além disso, quando a doença atinge outros órgãos, é possível que provoque outros sinais mais específicos, como, por exemplo: icterícia; dor nos ossos; alterações no sistema nervoso e nódulos próximos à superfície do corpo.
Como diagnosticar o câncer de pulmão?
De qualquer forma, ao notar qualquer um desses sintomas, procure imediatamente um médico e investigue a fundo a causa do problema.
Muito provavelmente, quando há suspeitas, o indicado é fazer um raio-X do tórax e uma tomografia computadorizada. Além disso, é feita uma biópsia quando necessário, chamada broncoscopia ou endoscopia respiratória, que avalia a árvore traquebrônquica.
Caso o diagnóstico dê positivo para o câncer de pulmão, o especialista irá verificar o estadiamento da doença, avaliando seu estágio de evolução.
Tipos de câncer de pulmão
Basicamente, existem dois tipos de câncer de pulmão, os que chamamos de câncer de pulmão de não pequenas células e câncer de pulmão de pequenas células.
Câncer de pulmão de pequenas células
O câncer de pulmão de pequenas células, também chamado de carcinoma de pulmão de pequenas células, é o tipo que se espalha de forma mais rápida pelo pulmão, sendo extremamente agressivo.
Geralmente, tem facilidade em criar metástases em outras partes do organismo e são oriundos do tabagismo, na grande maioria das vezes.
Câncer de pulmão de não pequenas células
O câncer de pulmão de maior incidência é o câncer de pulmão de não pequenas células, que se divide em três tipos, mais especificamente: adenocarcinoma; carcinoma epidermoide e carcinoma de grandes células.
Adenocarcinoma
A maioria dos cânceres de pulmão são classificados como adenocarcinomas. A doença se manifesta nas células que revestem os alvéolos, produzindo uma espécie de muco. Tende a acometer os fumantes e ex-fumantes, embora também atinja os não fumantes.
O adenocarcinoma, geralmente, cresce mais lentamente em relação aos outros tipos de câncer de pulmão.
Carcinoma epidermoide
Nesse caso, a doença acomete as células que revestem o interior das vias aéreas, chamadas de epidermoides. Também se relaciona ao tabagismo e pode ser encontrado mais precisamente próximo aos brônquios pulmonares.
Carcinoma de grandes células
O carcinoma de grandes células pode aparecer em qualquer região do pulmão, sendo um tipo de câncer de rápida disseminação. Nesse caso, o tratamento pode ser ainda mais difícil, sendo semelhante ao câncer de pulmão de pequenas células.
Além desses tipos de câncer de pulmão, citados anteriormente, existem outras formas de manifestação da doença, embora sejam de maior raridade.
Qual a melhor forma de tratar o câncer de pulmão?
Para tratar o câncer de pulmão, é necessário contar com uma equipe multidisciplinar, após a checagem do estadiamento da doença e se há presença de metástases. É importante considerar que o tratamento desse tipo de câncer vai depender do tipo e do estágio da doença.
Assim sendo, se o câncer estiver localizado na região entre os dois pulmões e sem a presença de linfonodos aumentados, a indicação é realizar uma cirurgia oncológica, seguida de quimioterapia e/ou radioterapia, dependendo da situação.
Nos casos em que a doença está também nos linfonodos, a necessidade é de realizar quimioterapia e radioterapia ao mesmo tempo. Já para os casos de metástase, a indicação é quimioterapia e outras medicações baseadas em terapia-alvo.
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