top of page

Quem teve câncer pode ser um doador de sangue?

Doar sangue é um ato de solidariedade e pode salvar vidas diariamente. 

Para isso, o doador de sangue deve estar dentro de alguns pré-requisitos básicos, estabelecidos pela Portaria no 158, de 4 de fevereiro de 2016, do Ministério da Saúde. Para realizar esse gesto, é fundamental ter boa saúde, idade entre 16 a 67 anos e pesar acima de 50 kg.

Além disso, para doar sangue, é obrigatório portar documento com foto para identificação, que seja válido em todo o território nacional.

Mas, uma dúvida permanece: quem teve câncer pode ser um doador de sangue?

Infelizmente, quem já passou pelo câncer, inclusive leucemia, estará impossibilitado de doar sangue, salvo a algumas exceções bem raras, que dependerão de cada caso. 

Por exemplo, alguns tipos de carcinomas que já tenham sido curados podem estar excluídos da regra. Ainda assim, é preciso cautela, já que a doação de sangue pode ser prejudicial ao organismo debilitado do paciente oncológico.

Se você quer saber se quem teve câncer pode ser um doador de sangue, acompanhe o artigo de hoje!

Quem pode ser um doador de sangue?

De acordo com o Ministério da Saúde, há outros fatores que podem impedir a doação de sangue, além do câncer. Importante ressaltar que, em situações específicas, algumas restrições ainda poderão ser mencionadas na triagem clínica. 

A seguir, confira os requisitos básicos para doar sangue:

  1. portar peso igual ou superior a 50 kg;

  2. ter doado sangue pela primeira vez antes dos 60 anos;

  3. ter menos de 70 anos;

  4. certificar de que está bem alimentado no momento da doação;

  5. evitar alimentos gordurosos por, pelo menos, três horas antes da doação;

  6. não fazer o uso de bebidas alcoólicas nas 12 horas antecedentes ao procedimento;

  7. ter uma noite de sono de pelo menos seis horas nas 24h antecedentes à doação.

Fora isso, não se pode doar sangue por 12 meses quem tenha sido vítimas de violência sexual, pessoas que tiveram contato sexual com portadores de HIV, hepatite B ou C, bem como qualquer outra Infecção Sexualmente Transmissível (IST).

Além de quem teve câncer, não pode ser um doador de sangue: pessoas que tenham feito piercing, tatuagem ou maquiagem definitiva, sem condições de avaliação quanto à segurança do procedimento realizado, bem como vítimas de materiais biológicos.

Outras doenças que impedem um doador de sangue

Se você ainda tem dúvidas se quem teve câncer pode ser um doador de sangue, é importante ressaltar que algumas outras doenças também te impedem de fazer a doação. Eles são fatores definitivos, ou seja, impedem o procedimento em qualquer momento. 

Entre as principais doenças, destacam-se:

  1. determinadas doenças cardiovasculares;

  2. doença renal crônica;

  3. AIDS;

  4. doença de Chagas;

  5. diabetes tipo I e II insulino dependentes;

  6. hanseníase;

  7. brucelose;

  8. tuberculose extra-pulmonar;

  9. leishmaniose visceral;

  10. hepatite viral depois dos 11 anos;

  11. hepatite B e C;

  12. doenças autoimunes;

  13. câncer;

  14. vírus linfotrópico da célula T humana (HTLV) I e II;

  15. pneumectomia;

  16. pacientes que receberam transplante de órgãos ou medula óssea.

Por esse motivo, quem teve câncer não pode ser um doador de sangue, uma vez que ao passar por qualquer tipo de transfusão, esses pacientes podem compartilhar doenças durante a doação, contaminando o material.

Fatores temporários que impedem a doação de sangue

Outros fatores também impedem a doação de sangue, mas esses são de caráter temporário. Se atente aos impedimentos temporários no momento da doação:

  1. hipertensão ou hipotensão;

  2. arritmia cardíaca;

  3. febre;

  4. hipertireoidismo;

  5. gripe;

  6. infecções;

  7. diarreia;

  8. herpes labial, ocular ou genital;

  9. anemia.

O mesmo vale para quem passou por alguma cirurgia cardíaca, nos seis meses anteriores, ou recebeu alguma transfusão de sangue após 1980, que ficará impedido por um ano. Da mesma maneira, o indivíduo que realizou exames como colonoscopia, endoscopia e rinoscopia estarão impedidos de 4 a 6 meses, segundo as orientações do especialista que estará realizando a triagem.

Outras questões dizem respeito às gestantes, que estão amamentando ou que deram à luz recentemente, sendo impossibilitadas de doar sangue por 90 dias após o parto normal e 180 dias após uma cesariana.

Ainda assim, é importante ressaltar que mesmo que você não possa ser um doador, poderá ajudar a salvar vidas incentivando outras pessoas.

Gostou do tema? Para saber mais sobre a vida do paciente com câncer, baixe gratuitamente nosso e-book “Guia do paciente com câncer”.

Você também pode ficar por dentro das novidades seguindo o nosso Facebook e Instagram. Acompanhe as novidades!

44 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page