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Quando os imunobiológicos são indicados?

“Os imunobiológicos são medicamentos produzidos pela biologia celular de DNA humano e atuam diretamente nas vias inflamatórias de diversas doenças, principalmente nas que possuem caráter autoimune”, explica Alan Bub Cabral, parceiro da Soma Imuno.

As doenças autoimunes são aquelas em que o sistema imunológico é atingido, o que leva a uma produção de anticorpos para atacar o próprio organismo. Dentre os tratamentos estão os medicamentos imunobiológicos, que consistem em uma novidade dos centros de infusão mais especializados para tratar as doenças autoimunes.

Leia o artigo e confira a entrevista completa com Cabral, parceiro da Soma Imuno, que nos explica o mecanismo de atuação dos imunobiológicos, juntamente com suas principais indicações e contraindicações. Fique atento:

Os imunobiológicos tratam qualquer doença autoimune?

Embora seja uma via terapêutica muito eficaz, não é possível afirmar que todas as doenças autoimunes possam ser tratadas com os medicamentos imunobiológicos, já que algumas delas são tratadas com outras medicações, como corticóide, por exemplo. 

Entretanto, as doenças autoimunes que são efetivamente tratadas com os imunobiológicos pela Soma Imuno podem ser descritas por:

  1. artrite reumatóide;

  2. espondilite anquilosante;

  3. artrite psoriásica;

  4. doença de Crohn;

  5. retocolite ulcerativa;

  6. esclerose múltipla;

  7. psoríase.

Para compreender um pouco mais sobre cada uma dessas doenças autoimunes descritas, acesse o nosso blog.

Os medicamentos imunobiológicos são indicados logo no início do tratamento das doenças autoimunes?

É importante orientar que o tratamento com imunobiológicos dependerá do protocolo estabelecido. Ou seja, algumas doenças possuem o protocolo estabelecido de iniciar o tratamento sob outras medicações e só depois é indicada ação dos imunobiológicos. 

Enquanto isso, outras doenças autoimunes já iniciam o processo terapêutico imediatamente com a medicação imunobiológica.

De qualquer maneira, é ideal esclarecer que o mais importante é estabelecer um diagnóstico precoce para que a doença não se instale e nem se manifeste em situações irreversíveis. 

Portanto, quando houver a necessidade da utilização dos imunobiológicos como precaução, o indicado é utilizá-los para que a doença não fique em atividade alta, trazendo prejuízos permanentes para os pacientes.

Quais são os últimos avanços tecnológicos que os medicamentos imunobiológicos apresentam?

De maneira geral, as novidades dos imunobiológicos não estão relacionadas tanto à eficácia, mas sim à tolerabilidade e, consequentemente, a maior adesão do paciente para esse tipo de medicação. Normalmente, são medicamentos que apresentam menores reações adversas e efeitos colaterais, principalmente quando falamos sobre o método de aplicação.

Além disso, muitos imunobiológicos estão sendo lançados na via de administração subcutânea, ou seja, traz maior praticidade para o paciente, que vai até a clínica e faz a aplicação do medicamento de forma rápida e praticamente indolor. Assim, em poucos minutos, o paciente está liberado para voltar às atividades normalmente.

Como os tratamentos imunobiológicos preservam a qualidade de vida dos pacientes?

Os tratamentos imunobiológicos são fundamentais para a preservação da qualidade de vida dos pacientes, pois, uma das funções dessa medicação é deixar a doença autoimune em atividade baixa ou em remissão. Isso faz com que o organismo não seja prejudicado por efeitos inflamatórios que levariam à deformações irreversíveis.

Por isso, os medicamentos imunobiológicos diminuem a dor, os prejuízos articulares, os mecanismos inflamatórios intestinais e, no caso da esclerose múltipla, reduz consideravelmente a incidência de surtos.

Quais as restrições dos medicamentos imunobiológicos?

Podemos considerar como restrições do uso de medicamentos imunobiológicos, os pacientes que apresentam um quadro de infecção, como faringite ou pneumonia. Isso pois os imunobiológicos também atuam como imunossupressores e é inviável imunossuprimir um paciente sob um quadro infeccioso. 

Além disso, os imunobiológicos estão contraindicados em quadros de tuberculose ativa ou tuberculose latente, pois no último caso, o bacilo da tuberculose pode se tornar ativo com a utilização do imunobiológico.

A importância de um centro de infusão especializado

Essa é uma questão fundamental sobre a opção do tratamento imunobiológico para doenças autoimunes

Primeiramente, existe um cuidado no armazenamento desses medicamentos, já que devem permanecer sob o cuidado de uma geladeira específica, na temperatura de 2 a 8 graus. Inclusive, grande parte da ocorrência da falha desse tipo de tratamento se deve a má conservação e má administração/aplicação da medicação.

Ou seja, a grande questão é que além da maneira correta de conservação e armazenamento do imunobiológico, caso este não seja aplicado de maneira eficiente e segura, o medicamento perderá sua eficácia. Assim, ao perder o efeito, o paciente volta a ter inflamações, dores e complicações da doença autoimune.

Além disso, a segurança pela qual o medicamento é administrado é fundamental para evitar reações adversas. Dessa forma, caso isso aconteça, é necessário dispor de uma equipe qualificada e uma estrutura física adequada para que essa reação adversa seja interrompida da melhor forma possível. 

Assim, o paciente poderá dar continuidade com segurança ao tratamento, sem colocar em risco a saúde e a integridade física.

Você já sabe como a Soma Imuno trabalha com os medicamentos imunobiológicos? Agende uma consulta para conhecer o trabalho de nossa equipe ou acesse nossa página de tratamentos para maiores informações sobre as doenças autoimunes.

 
 
 

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