A osteoporose é uma doença com um desenvolvimento silencioso, porém quando os sintomas se apresentam podem causar grande incômodo e dores nas articulações. Isso porque uma das principais consequências é a perda de massa óssea, causando porosidade e enfraquecimento dos ossos.
De acordo com a Federação Internacional da Osteoporose (IOF), a doença atinge mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo que 10 milhões estão no Brasil. Além disso, ela é responsável por cerca de 8,9 milhões de fraturas a cada 3 segundos.
As mulheres são as que mais sofrem com o problema. Cerca de 1 a cada 3 mulheres com mais de 50 anos sofrerão fraturas decorrentes da osteoporose. O percentual de homens é menor, sendo de 1 em cada 5.
Estima-se que em 2050, a incidência mundial de fraturas nos quadris em homens aumente em 310%. Enquanto nas mulheres, o crescimento será de 240%. Por esse motivo, é importante adotar cuidados o quanto antes para diminuir a perda óssea e garantir a qualidade de vida.
Embora frequentemente associada ao envelhecimento, a osteoporose pode sim atingir jovens, principalmente as pessoas que não praticam exercícios físicos e com deficit de ingestão de cálcio.
Há muitas dúvidas a respeito da osteoporose, inclusive se ela pode ser considerada uma doença autoimune. No artigo de hoje, saiba mais sobre o assunto e como evitar complicações.
O que é a osteoporose?
A osteoporose é uma doença sistêmica, caracterizada pela perda da densidade mineral óssea (DMO) e, consequentemente, uma deterioração da microarquitetura do osso, causando fraturas.
Normalmente, as áreas mais afetadas pela osteoporose são a extremidade distal do antebraço (cotovelo), o colo do fêmur e o úmero (joelhos). Por isso, a doença pode comprometer a capacidade funcional, prejudicando o andar e a própria qualidade de vida.
Quais são os principais tipos de osteoporose?
A osteoporose é classificada em dois tipos: a osteoporose primária e a osteoporose secundária. No primeiro caso, a ocorrência é espontânea, enquanto no segundo, a causa é um distúrbio ou um medicamento.
Em geral, pacientes com doenças autoimunes tendem a desenvolver o segundo tipo de osteoporose.
Cerca de 95% das mulheres sobre de osteoporose primária, principalmente no período pré-menopausa. Isso ocorre pela falta de estrogêneo e a redução rápida do hormônio no organismo.
Nos homens, os baixos níveis de hormônios sexuais masculinos também contribuem para o desenvolvimento da osteoporose primária.
Já a secundária pode ter origem devido às doenças autoimunes, mas também outras condições, como a diabetes, disfunções na tireoide e certos tipos de cânceres, como o mieloma múltiplo.
Como é o tratamento da osteoporose?
O tratamento da osteoporose envolve a administração de medicamentos, bem como substâncias essenciais para a manutenção da boa densidade óssea, como o cálcio e a vitamina D.
É fundamental realizar exercícios direcionados com suporte de peso (caminhada, subida de escadas e até mesmo musculação). Além disso, as fraturas, quando acontecerem, devem também ser devidamente tratadas pelos médicos.
No entanto, o melhor tratamento para a osteoporose é a prevenção.
O recomendável é adotar sempre uma dieta rica em nutrientes, com boa ingestão de cálcio, tomar sol por pelo menos 15 minutos ao dia e, em conjunto, praticar exercícios físicos regularmente.
No caso dos pacientes com doenças autoimunes, vale adotar cuidados mais atenciosos quanto ao desenvolvimento da osteoporose. Realizar um check-up frequente e manter o contato com o médico são algumas maneiras de evitar complicações, bem como o diagnóstico precoce.
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