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Os avanços os tratamentos de doenças autoimunes

Os tratamentos de doenças autoimunes estão cada vez mais disponíveis aos pacientes que necessitam de reforço para o sistema imunológico. Embora as causas das doenças autoimunes ainda não sejam sempre esclarecidas, sabemos que esse tipo de enfermidade se origina no sistema imunológico, que passa a produzir anticorpos contra componentes do próprio organismo.

Dessa maneira, o corpo humano é capaz de confundir as próprias proteínas como agentes invasores, permitindo uma ação de ataque. Ou seja, após estar exposto a um antígeno, o sistema imunológico escolhe uma proteína semelhante a alguma existente em nosso organismo e a escolhe como alvo para a produção de anticorpos. Felizmente, os tratamentos estão cada vez melhores para tratar as doenças autoimunes.

Como são os tratamentos de doenças autoimunes?

Os tratamentos para as doenças autoimunes visam corrigir as deficiências ocasionadas pelo próprio organismo. Assim, para cada doença, um tratamento será orientado. Seja para reduzir inflamações, controlar a resposta imunológica excessiva ou amenizar sintomas e dores, esses tratamentos atuam para colaborar numa melhor qualidade de vida dos pacientes. Vejamos alguns exemplos.

Corrigir as deficiências

Para tratar as deficiências geradas no organismo, são utilizados alguns meios importantes. Por exemplo, nas doenças autoimunes do sangue, é possível que seja necessário transfusões sanguíneas, assim como para Diabetes tipo 1 deverá ser reparada com insulina. As tireoidites, por sua vez, são tratadas com suplementos de hormona tiroideia.

Reduzir inflamações

Em alguns casos, é fundamental reduzir as inflamações ocasionadas por determinadas doenças autoimunes. Nesse caso, algumas doenças mais breves podem ser tratadas com anti-inflamatórios não esteróides (AINE), a fim de aliviar os sintomas. Para situações ainda mais graves, outros anti-inflamatórios não esteróides, chamados coxibes (celecoxibe etoricoxibe), serão capazes de inibir uma enzima do organismo, que causa dor e inchaço.

Controlar a resposta imunológica exagerada

Quando a resposta imunológica for excessiva, será necessário corrigir com medicamentos específicos, como corticosteróides e imunossupressores. No entanto, é importante alertar que essas medicações devem ser usadas com cautela, já que podem desencadear efeitos secundários. Assim, deve ser tratado com precaução e acompanhamento especializado para que a capacidade do organismo resistir à doença seja preservada, a medida que a doença é controlada. Alguns efeitos colaterais podem ser:

  1. maior susceptibilidade à infecções;

  2. hipertensão arterial;

  3. catarata;

  4. osteoporose;

  5. alterações no sono.

Reduzir a circulação de imunocomplexos

Para reduzir a circulação de imunocomplexos, as imunoglobulinas endovenosas (IVIG) são uma opção para várias doenças autoimunes. São caracterizadas por proteínas produzidas nessas próprias doenças, que podem lesionar alguns órgãos vitais, como o cérebro e o rim. Dessa forma, será possível tentar reparar o quadro com a indução de IVIG.

Modificadores da doença

Alguns medicamentos modificadores da doença poderão ser usados para alterar a evolução da doença e aliviar os sintomas. Geralmente, são utilizados para Artrite Reumatóide.

Medicamentos biológicos

Os medicamentos biológicos se caracterizam como uma novidade na classe de fármaco. São compostos por componentes extraídos de células vivas e possuem como alvo principal, atingir as células do sistema imunológico que estão envolvidas nas doenças autoimunes. Esses medicamentos são produzidos por biotecnologia, em laboratórios especializados, demonstrando efeitos bastante positivos em diversos pacientes.

Procure um especialista

Em todos os casos, é fundamental fazer o acompanhamento médico com um profissional de confiança. É importante ressaltar que para cada doença autoimune, haverá um tratamento específico e melhor direcionado para cada situação.

Consulte periodicamente o seu médico e compreenda qual o melhor tipo de cuidado que você deverá obter. Hoje em dia, é possível conviver muito bem com as doenças autoimunes, basta tratá-la com atenção.

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