O que posso fazer tendo câncer? A pergunta é pertinente e surge quase sempre quando é confirmado o diagnóstico da doença, principalmente se o tumor é detectado em uma pessoa ativa, que trabalha, estuda, está com os amigos e a família ou em algum momento de lazer nas horas de folga.
A atitude de cada pessoa perante a detecção de um tumor é diferente, mas, no geral, a sensação é de que há pela frente um longo tratamento que a impossibilitará de manter a mesma rotina, envolver-se nas mesmas atividades. Será mesmo assim?
Saiba a resposta para sua principal dúvida: o que posso fazer tendo câncer
Cada tipo de câncer gera diferentes sintomas e possui um tratamento específico. Por exemplo, um paciente em quimioterapia pode ter sintomas como fadiga, náuseas e vômitos, dor, insônia, perda de apetite e diarreia.
O mal-estar pode gerar indisposição para as atividades cotidianas, mas a prática de exercícios físicos, a alimentação adequada e o auxílio de outras pessoas colaboram para restaurar a rotina de antes do surgimento da doença ainda no decorrer do tratamento.
Os meios de reabilitação, física, social e psicológica, são importantes no incentivo à luta contra o câncer. Em outras palavras, é importante se manter ativo de alguma forma, apesar da doença e seu tratamento.
Talvez as sensações pouco agradáveis que o tratamento do câncer desencadeiam no organismo não permitam que a pessoa que é habituada a realizar caminhadas ecológicas nos fins de semana continue praticando a atividade. Mas é possível adaptar o desejo de caminhar próximo à natureza à condição passageira do tratamento do câncer e realizar caminhadas mais curtas, que exijam menos esforço físico, em um parque da cidade, por exemplo.
A atividade física só não é recomendada se o movimento provocar dor, aumento da frequência cardíaca ou falta de ar. Do contrário, é uma forte aliada do aumento da disposição. Contudo, toda prática esportiva só deve ser exercida após a liberação do médico cancerologista.
O importante é não ficar parado. Usamos como exemplo os exercícios físicos, mas há muitas outras formas de deixar a inatividade de lado e cuidar, também, da mente. Para algumas delas, inclusive, nem é preciso ter liberação do médico. Basta ter vontade para realizar.
Manter a mente ativa também é fundamental. A leitura é uma importante aliada durante o tratamento, pois por meio dela descobrimos um mundo novo, cheio de informações, histórias lúdicas que distraem ou, por exemplo, histórias incentivadoras.Enriquecer o pensamento é necessário durante essa trajetória do tratamento.
Há uma infinidade de possibilidades. O segredo é fazer algo que gere bem-estar e não abandonar tudo porque se está tratando um câncer. Assim, se dançar é o que a pessoa mais gosta de fazer, deve manter esse hábito. Ou, se prefere estar com a família e os amigos, pode visitá-los quando estiver com vontade e se sentindo bem para isso.
A atitude perante o enfrentamento da doença faz toda a diferença!
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