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Linfoma de Hodgkin

O Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema sanguíneo linfoide e costuma se espalhar de forma ordenada. Isso acontece a partir de um grupo de linfonodos que migra para outro grupo, por meio dos vasos linfáticos.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), essa é uma doença que pode ocorrer em qualquer faixa etária, embora seja mais comum acometer adolescentes e adultos jovens, com idade entre 15 e 29 anos; adultos de 30 até 39 anos e idosos, de 75 anos ou mais.

Além disso, vale considerar que os homens têm maior propensão a desenvolver o linfoma de Hodgkin, quando comparado às mulheres.

Linfoma de Hodgkin: como acontece no organismo?

O Linfoma de Hodgkin surge no sistema linfático, conjunto de tecidos e órgãos que produzem células responsáveis por manter a imunidade do organismo, assim como vasos, que se caracterizam pela condução dessas mesmas células pelo resto do corpo.

Assim sendo, podemos dizer que o linfoma surge quando um linfócito, caracterizado por uma dessas células de defesa do corpo, mais frequentemente do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descontroladamente e disseminar-se pelo restante do organismo.

Essa célula cancerígena passa a produzir nos linfonodos, correspondentes aos gânglios do sistema linfático, inúmeros clones desse aspecto original, que, com o decorrer do tempo, migram para os tecidos adjacentes.

Além disso, quando a doença não é tratada, ou possui um diagnóstico tardio, essas células malignas podem ainda se disseminar para outras partes do organismo.

Como identificar os sintomas do Linfoma de Hodgkin?

É importante deixar claro que a doença pode surgir em qualquer parte do organismo e, consequentemente, dependendo da localização do tumor, os sintomas surgem em lugares específicos.

Tamanho aumentado dos linfonodos

Embora o aumento dos linfonodos possa ser causado por infecções diversas, esse também representa um sintoma do Linfoma de Hodgkin. Entretanto, quando o volume dos linfonodos está aumentado, mas após o quadro infeccioso volta ao tamanho normal, então não representa um sinal da doença.

Também vale ressaltar que outros tipos de câncer também aumentam o volume dos linfonodos. Por isso, é importante investigar a fundo para diagnosticar a causa do problema.

Sintômas no tórax

Quando o Linfoma de Hodgkin acomete os gânglios linfáticos do tórax, é normal surgir sintomas como dificuldade para respirar e dor na região torácica. Isso acontece, pois, o aumento do volume dos linfonodos pode pressionar a traqueia e provocar desconforto.

No entanto, além desses, também existem os sintomas gerais do linfoma de Hodgkin, que podem ser descritos por:

  1. perda de apetite;

  2. perda de peso;

  3. sudorese noturna;

  4. coceira;

  5. febre.

É importante orientar também que o cansaço pode se apresentar como o único sintoma e que, inclusive, pode permanecer ao longo de todo o tratamento da doença.

De qualquer forma, como todos os sintomas são pouco específicos, isso não significa que ao notar algum, o diagnóstico será preciso para ao Linfoma de Hodgkin.

No entanto, é válido para manter-se atento a qualquer uma dessas aparições e procurar ajuda médica para obter a confirmação da causa do problema. Lembre-se: o diagnóstico precoce é fundamental para a evolução do tratamento.

Diagnóstico do linfoma de Hodgkin: como é feito?

São diversos os exames destinados ao diagnóstico do linfoma de Hodgkin. Ou seja, os procedimentos são responsáveis por determinar a especificidade do tumor, juntamente com todas as informações necessárias para optar pela melhor forma de tratamento.

Além disso, como o Linfoma de Hodgkin pode ser confundida com outros tipos de linfomas, é fundamental realizar a biópsia para a investigação mais precisa.

Para isso, é removida uma amostra de um gânglio linfático aumentado, sob a suspeita de tumor maligno. Quando a detecção indica o Linfoma de Hodgkin, são encontradas células específicas, chamadas de Reed-Sternberg.

Tratamento do Linfoma de Hodgkin

Na maioria das vezes, usamos poliquimioterápicos, anticorpos monoclonais e, excepcionalmente, transplante de medula óssea. Além disso, a radioterapia associada pode ser indicada juntamente ao tratamento.

Quando tratado com eficácia e, caso seja diagnosticado precocemente, a chance de cura da doença é bastante alta.

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