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Hereditariedade e câncer: qual é a relação

Existem vários fatores para o desenvolvimento câncer e, em alguns casos, pode estar ligado à hereditariedade. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), embora seja uma condição rara, alguns tipos de câncer estão relacionados aos fatores hereditários, familiares e étnicos.

O câncer  abrange um conjunto de mais de 100 doenças que possuem em comum o crescimento desordenado de células, de caráter maligno, capazes de atacar os órgãos e os tecidos do corpo humano. Dessa forma, sua progressão pode se espalhar pelo organismo e dar origem às metástases. Essas células incontroláveis tendem a formar tumores, que seriam o acúmulo dessas células cancerígenas.

Dessa maneira, os variados tipos de câncer estão relacionados aos diversos tipos de células que temos no organismo. Quanto às causas do câncer, essas podem ter diferentes origens, podendo ser externas ou internas ao organismo ou ainda estarem relacionadas entre si.

Dentre as causas externas, podemos citar os fatores ambientais relacionados aos costumes próprios de uma sociedade, como o tabagismo. Além disso, a hereditariedade também está relacionada a alguns tipos de câncer.

Qual a relação do câncer com a hereditariedade?

É possível identificar o risco de câncer por meio de alterações genéticas, decorrentes de alguma mutação do DNA da célula, que pode ser transmitida por diversas gerações, o que chamamos de câncer hereditário. Entretanto, é importante ressaltar que essa é uma predisposição, ou seja, não necessariamente o câncer será manifestado.

O gene anormal é que pode desencadear o câncer, embora o risco de desenvolvimento varie com o tipo de alteração de cada caso, além dos fatores externos que possuem forte influência na manifestação da doença.

De qualquer forma, as famílias que possuem alguém que tenha sido acometido pelo câncer devem estar ainda mais atentas quanto à possibilidade dessa herança genética

Quais são os principais tipos de câncer hereditários?

Determinados tipos de câncer que possuem forte relação com o componente familiar, mesmo que esse não seja um fator determinante são:

  1. câncer de mama;

  2. câncer de intestino;

  3. câncer de estômago;

  4. câncer de ovário;

  5. câncer de cólon pólipos hereditário;

  6. câncer tireoidiano;

  7. câncer de próstata.

É importante ressaltar também que alguns grupos étnicos parecem estar menos expostos em relação à outros. Por exemplo, o sarcoma de Ewing é bastante raro em negros, assim como a leucemia linfocítica é incomum em orientais.

O que fazer quando houver casos de câncer na família?

Caso haja casos de câncer na família, especialmente se acometer mais de uma pessoa, é fundamental que os membros façam o acompanhamento precoce, a fim de facilitar o diagnóstico. Dessa forma, é possível iniciar os procedimentos preventivos para combater a doença, estimulando a qualidade de vida do paciente.

Dessa forma, o aconselhamento genético será importante para mostrar aos indivíduos mais predispostos o entendimento do risco do câncer, assim como as opções que estarão dispostas. Confira os principais objetivos do aconselhamento genético:

  1. ajudar o paciente e a família a entender o risco de câncer;

  2. alerta as opções para a prevenção;

  3. expõe os tratamentos disponíveis

  4. resolve dúvidas e apóia o paciente que tem câncer.

Por isso, a melhor maneira para detectar os sintomas prévios de um câncer é por meio dessa triagem genética, que também é capaz de promover uma maior conscientização prévia para a doença. Assim sendo, é possível iniciar um tratamento precoce, além de evitar consequências mais graves da doença.

Esteja atento

Em relação a etiologia do câncer, ou seja, as causas da origem da doença, a hereditariedade possui uma enorme importância a ser considerada. Por isso, assim que descobertos os genes responsáveis pelas síndromes de câncer hereditário, mais facilmente pode-se planejar um tratamento que visa curar a doença e promover maior qualidade de vida para o paciente.

Isso pode ser feito tanto pelo diagnóstico precoce, quanto pelo acompanhamento terapêutico do paciente, o que pode ter papel fundamental no prognóstico da doença.

Por isso, esteja em dia com a sua saúde e faça consultas regulares ao seu médico de confiança. Caso seja diagnosticado com algum tipo de anomalia que indique o câncer, saiba que existem clínicas especializadas e uma equipe totalmente disponível para ajudar o paciente a viver da melhor maneira possível.

 
 
 

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