Você sabia que existem contraindicações para imunobiológicos e que seu uso dá para tratar as doenças autoimunes, com mínimos efeitos colaterais?
É isso mesmo. Embora seja um tratamento extremamente eficiente, os medicamentos imunobiológicos para tratar as doenças autoimunes apresenta efeitos colaterais aceitáveis e devem ser devidamente orientados por um profissional. Somente ele poderá assegurar todo o processo, além de ter clareza o suficiente para identificar quando um paciente está contraindicado para realizar esse tipo de tratamento.
Essa contraindicação ocorre pois, o princípio ativo dos imunobiológicos podem causar efeitos colaterais mais fortes quando exposto a determinadas situações, além de trazer complicações aos portadores de doenças autoimunes.
Dessa forma, é fundamental que, após o diagnóstico, o paciente converse com o seu médico para verificar se a opção de tratamento imunobiológico é indicada para o seu caso.
Leia o artigo e conheça mais sobre os medicamentos imunobiológicos para as doenças autoimunes e descubra quais são as suas principais contraindicações:
Indicações e contraindicações para medicamentos imunobiológicos
Os medicamentos imunobiológicos são produzidos a partir da biologia celular do DNA humano e, por isso, são capazes de atuar no tratamento de inúmeras doenças, pois dentre as suas vias de atuação, amenizam as inflamações causadas por determinadas desordens.
As doenças autoimunes, por exemplo, são altamente beneficiadas por esse tratamento e, na maioria das vezes, respondem muito bem ao medicamento. Dentre as desordens autoimunes beneficiadas pelo tratamento com imunobiológicos, podemos destacar:
Vale lembrar que a ação dos imunobiológicos é muito importante para preservar a qualidade de vida dos pacientes, já que estabelece a doença autoimune em atividade baixa. Isso, pois o organismo deixa de ser prejudicado pelas inflamações severas causadas por essas doenças.
No entanto, embora os medicamentos imunobiológicos dificilmente costumem apresentar reações adversas, às vezes isso acontece, principalmente quando o medicamento é administrado sob os casos de contraindicações de seu uso.
Efeitos colaterais do tratamento com imunobiológicos
O tratamento com imunobiológicos tem eficacia comprovada nos casos de pacientes diagnosticados com alguma doença autoimune, no entanto, mesmo que seja incomum a apresentação de efeitos colaterais, eles podem acontecer, podendo partir de uma intensidade leve até grave.
É importante ter em mente que cada pessoa responderá de um jeito ao tratamento, cada um tem um organismo, além dos fatores que podem influenciar como:
idade;
exposição prévia a medicamentos;
comorbidades;
tipo e grau de agressividade da doença.
Esses fatores irão podem ajudar na aparição de reações adversas do tratamento, porém é comum que os pacientes passem pelos efeitos colaterais sem maiores problemas.
É importante lembrar que além dos fatores acima, a dosagem e a droga administrada também podem levar aos sintomas, que geralmente são:
anemia;
enjoos;
vômitos;
diarreia;
insônia;
aumento de peso por retenção de líquido;
hiperglicemia;
hipertensão;
irritabilidade;
dor muscular e;
fadiga muscular.
De qualquer modo, é fundamental que o médico especialista acompanhe de perto o quadro do paciente que está fazendo o tratamento com imunobiológicos. Além disso, o comprometimento do paciente também é muito importante.
É necessário ficar atento à saúde, para informar qualquer possível problema ao médico, ainda mais em casos onde o uso de imunobiológicos é contraindicado.
Contraindicações para o uso de imunobiológicos
É fundamental esclarecer que os medicamentos imunobiológicos estão restritos aos pacientes que apresentam algum quadro infeccioso, como pneumonia e faringite.
Isso acontece, pois, como os imunobiológicos atuam como imunossupressores, quando um paciente está com alguma infecção, a imunossupressão, definitivamente, não está indicada.
Além disso, nos casos de tuberculose ativa e latente, o medicamento também está contraindicado. Isso se dá, pois, no caso da tuberculose latente, o bacilo da doença pode se tornar ativo, sob a ação do medicamento imunobiológico.
Outros casos de contraindicação para os medicamentos imunobiológicos são:
neurite óptica;
hepatite B ativa;
reação alérgica às drogas biológicas;
doenças desmielinizantes;
insuficiência cardíaca congestiva (classe III e IV);
linfomas.
É importante lembrar que outras neoplasias também estão classificadas nas contraindicações do uso de medicamentos imunobiológicos. No entanto, é fundamental conversar com o seu médico após o diagnóstico de uma doença autoimune.
Como é feito o diagnóstico de uma doença autoimune?
Como sabemos, existem inúmeras doenças autoimunes e, consequentemente, existem diversas formas para diagnosticá-las.
De modo geral, podemos dizer que recorrer as análises sanguíneas são os primeiros passos após a suspeita de uma doença autoimune, já que indica a presença de uma inflamação.
Os exemplos dos testes solicitados são:
velocidade de hemossedimentação (VHS): identifica a inflamação a partir da contagem de velocidade em que os glóbulos vermelhos se sedimentam, já que na presença de inflamação, os resultados se alteram;
hemograma completo: determina o número de glóbulos vermelhos no sangue, pois quando diminuído, os números indicam a presença de inflamação;
testes medidores de determinados anticorpos: como anticorpos antinucleares, que identifica lúpus eritematoso sistêmico e anticorpos que reagem contra o peptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP), que identifica a artrite reumatoide.
Em todo o caso, é importante orientar que mesmo apresentando resultados que possam mostrar alterações, muitas vezes, ainda não é um indicativo absoluto de uma doença autoimune.
Para confirmar o diagnóstico, na maioria das vezes, é necessário que o especialista utilize uma combinação de resultados perante as análises dos testes e, então, identificar a presença de uma doença autoimune com segurança.
Toda doença autoimune é tratada com imunobiológicos?
É importante orientar que, assim que a doença autoimune é diagnosticada, deve haver todo um preparo para iniciar o tratamento recomendado por um profissional de confiança.
Ou seja, enquanto em alguns casos, o tratamento com medicamentos imunobiológicos é indicado logo após o diagnóstico, em outros, essa opção é recomendada após a realização de outra via de tratamento.
Entenda que cada caso é único e deve ser orientado por um especialista capaz de acompanhar o paciente em todo o processo, esclarecendo o que deve ser feito.
Além disso, caso a opção seja pelo tratamento com imunobiológicos, certifique-se de escolher uma clínica de infusão especializada, com a devida segurança e que ofereça um atendimento humanizado.
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