Cuidar da alimentação para quem possui doença autoimune é fundamental para o controle do problema e o aumento da imunidade no organismo.
Uma série de medidas devem ser adotadas por quem foi diagnosticado com alguma doença autoimune, isso inclui uma dieta balanceada, orientada por um especialista.
Por isso, preparamos um artigo para te informar como adotar agora mesmo à sua rotina algumas dicas de alimentação, de forma simples e fácil, mas muito eficiente.
Confira e anote:
O papel da alimentação para quem possui doença autoimune
A doença autoimune é classificada como uma desordem no sistema imunológico, na qual o próprio organismo promove um ataque a si mesmo. Diante disso, o paciente deve realizar um tratamento para reparar o quadro e conviver normalmente com a doença.
No entanto, além do tratamento para a doença autoimune com medicamentos imunobiológicos, o ideal é adotar outras medidas para fortalecer a imunidade. Por isso, começar pela alimentação é um ótimo ponto de partida.
Isso acontece, pois, a nutrição tem adquirido um papel cada vez mais impactante, tanto nos fatores que desencadeiam doenças autoimunes, quanto na eficácia de seu tratamento. Embora a doença autoimune não tenha uma causa definida, é sabido que alguns fatores ambientais exercem enorme influência sobre o problema.
Ou seja, o estado nutricional de um indivíduo implica diretamente no equilíbrio do sistema imunológico. Por isso, uma alimentação correta é fundamental para melhorar o prognóstico, além de auxiliar na regressão de comorbidades associadas e evitar possíveis infecções.
Uma das primeiras medidas a ser adotada, segundo orientação médica, é que o paciente restrinja os alimentos com glúten de sua dieta.
Glúten: um vilão para as doenças autoimunes
Uma das ações que vem demonstrando resultados otimistas para algumas doenças autoimunes, é excluir o glúten da dieta. Quando alimentos como centeio, trigo, cevada ou aveia são retirados da alimentação, os resultados para a evolução do tratamento são extremamente rápidos.
Isso acontece, pois, o glúten, fração proteica denominada gliadina, é responsável por manifestações de sensibilidade dentro do organismo. A gliadina é considerada um alérgeno alimentar, que desenvolve reações imunomediadas, desencadeando processos inflamatórios severos e também o agravamento ou surgimento de doenças autoimunes.
Por isso, a partir de uma dieta rica em glúten, diversos efeitos adversos podem vir a surgir no organismo, como determinados desgastes do intestino delgado e a redução da capacidade de absorção de nutrientes.
Dessa forma, o glúten pode contribuir tanto para desencadear o surgimento de uma doença autoimune, quanto para complicar um quadro já existente.
Cuidado com a flora intestinal
Geralmente, os pacientes com doenças autoimunes podem apresentar um crescimento anormal de bactérias específicas e a redução de bactérias consideradas benéficas para o intestino.
Isso explica o cuidado maior que os portadores de doenças autoimunes devem ter em relação à flora intestinal.
Por isso, alimentos probióticos, como kefir, são indicados para ser incluídos na dieta dos pacientes com doenças autoimunes.
Suplementação de vitamina D
Os níveis equilibrados de vitamina D são fundamentais para manter um sistema imunológico fortalecido, já que essa vitamina consiste em um potente modulador da função imunológica.
Embora possamos adquirir a vitamina D pela luz solar, algumas vezes, isso não é suficiente. Quando isso acontece, utilizar um suplemento da vitamina pode ajudar bastante.
Outras medidas importantes
Para manter qualquer alimentação equilibrada, é indicado aumentar o consumo de vegetais e com os pacientes de doenças autoimunes não é diferente. Por isso, aposte em:
vegetais de folhas verdes;
legumes ricos em enxofre, como cebola, brócolis, cogumelos, repolho, couve-flor;
legumes de cores intensas como vermelho, azul, amarelo e laranja;
Além disso, a prática de exercícios físicos para aliviar o estresse e ajudar na qualidade do sono também podem contribuir muito para a evolução do tratamento das doenças autoimunes.
Converse com o seu médico
De qualquer forma, é importante orientar que essas são medidas gerais de conscientização para o controle de doenças autoimunes.
Ou seja, ao prestar atenção nessas dicas, é muito provável que a evolução do tratamento seja ainda mais eficaz, mas existem inúmeras doenças autoimunes e para cada uma delas, há indicações específicas.
No entanto, é fundamental orientar que cada caso é único e merece atenção totalmente individualizada. Por isso, leve suas dúvidas ao seu médico e aguarde as devidas recomendações específicas para a sua alimentação, levando todo o seu histórico em consideração.
Gostou do artigo? Caso ainda tenha dúvidas sobre o tema, entre em contato com a nossa equipe, ficaremos muito felizes em te ajudar.
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