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Câncer de garganta: saiba como evitar

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Quando falamos de câncer de garganta estamos falando dos tumores que se desenvolvem na laringe e na faringe, onde ficam, por exemplo, as cordas vocais e as amígdalas, respectivamente. O câncer de garganta tende a acometer pessoas com mais de 50 anos, principalmente quem faz uso de bebida alcoólica e tabaco. Contudo, cada vez mais pessoas jovens estão apresentando esse tipo de câncer, geralmente causado pelo HPV (ver abaixo)Para esclarecer o assunto, leia o artigo e entenda mais sobre a doença, seus sintomas e a melhor forma de tratá-la:


Câncer de garganta: quais são os principais sintomas?

Como vimos, o termo câncer de garganta é utilizado para se referir a qualquer tipo de tumor que apareça na região da garganta, sendo os mais comuns o câncer de laringe e o câncer de faringe. 

A laringe é a região responsável pela voz e, por isso, é onde estão as cordas vocais. Já a faringe promove o encontro da parte superior do tubo de alimentação com a laringe. 

Dessa forma, é importante considerar que os tumores que surgem em qualquer um desses locais podem envolver um ao outro rapidamente.

Assim, consideramos o câncer de laringe e o câncer de faringe como muito semelhantes, até mesmo em decorrência dos sintomas e tratamento, que são muito parecidos.

De forma geral, podemos descrever como sintomas do câncer de garganta os seguintes:

  1. mudança persistente na voz, levando à uma rouquidão;

  2. dificuldade de engolir os alimentos, principalmente os sólidos inicialmente;

  3. dor de garganta;

  4. respiração difícil;

  5. tosse com sangue;

  6. perda de peso sem motivo aparente;

  7. presença de caroço no pescoço.

Embora muitos desses sinais possam não estar relacionados ao câncer de garganta, é fundamental procurar auxílio médico, caso haja a manifestação de algum desses sintomas e respectiva a permanência por mais de duas semanas.

Caso seja verificada a necessidade, o caso será encaminhado para um especialista em câncer de cabeça e pescoço para que haja uma investigação mais detalhada.

Como é feito o diagnóstico?

Para investigar o câncer de garganta, após os sintomas suspeitos analisados, é importante fazer um acompanhamento mais detalhado. Primeiramente, será indicada a realização de uma endoscopia, onde o especialista poderá fazer algumas biópsias para confirmar o problema.

Além disso, outros exames de imagem que permitem observar com mais clareza a região afetada podem ser solicitados, como a ressonância magnética, ultrassonografia e tomografia computadorizada.

Esses testes são importantes para identificar o tamanho e a extensão do tumor, caso seja identificado. Entretanto, outros testes laboratoriais podem ser indicados para uma avaliação mais completa da situação.

Estágios do câncer de garganta

Antes de sabermos qual a melhor forma de tratar o câncer de garganta, é fundamental compreender em que estágio o tumor se encontra. Isso vai depender da extensão da doença e da agressividade do tumor.

Ou seja, o câncer de garganta varia do estágio I ao estágio IV. No estágio I, os tumores são pequenos e estão localizados onde nasceram. No entanto, à medida que evoluem, aumentam de tamanho sendo que no estágio III e alguns casos do IV, os tumores atingem estruturas próximas, mas ainda estão localizados (chamamos de localmente avançado). Já em outros casos do estágio IV, os tumores passam para outros órgãos (metástase).  Dessa forma, a partir da identificação precisa do estágio do tumor, será indicado um tratamento para lidar com o problema.

Tratamento para o câncer de garganta

Na maioria das vezes, os tumores em estágio inicial são tratados com cirurgia oncológica ou radioterapia.

No entanto, quando os tumores estão maiores, é possível que seja feita uma combinação de quimioterapia e radioterapia ou mesmo uma cirurgia. Além disso, o médico oncologista pode indicar tratamentos complementares, dependendo do caso. Para isso, converse com um especialista e confira outras terapias que podem ser realizadas simultaneamente para tratar o câncer de garganta.

O que aumenta o risco de desenvolver câncer de garganta?

O consumo de álcool e cigarro, principalmente, são os fatores de risco mais agravantes para o desenvolvimento do câncer de garganta. Além disso, quanto maior o tempo e a quantidade à exposição a esses fatores, maior também será o risco.

Quando pessoas que não fumam e bebem desenvolvem o câncer de garganta, isso significa que outros fatores também estão relacionados ao surgimento da doença como a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) que pode ser adquirido através do sexo oral desprotegido e fatores hereditários

Além disso, uma alimentação pobre em nutrientes e voltada para alimentos processados também contribuem para o desenvolvimento do câncer de garganta.

Por isso, para evitar o câncer de garganta, evite também os fatores de risco mencionados e certifique-se de acompanhar a sua saúde de perto. Contudo, mesmo após ter um câncer confirmado, é recomendado evitar esses fatores de risco. Em suma, sempre vale a pena parar de fumar e ingerir bebida alcoólica em excesso, mas quanto mais cedo, melhor. A infecção pelo HPV pode ser prevenida através da relação sexual segura e realização de vacina. Certifique-se de acompanhar a sua saúde de perto. Além disso, é importante visitar o médico com mais frequência, caso tenha casos na família. 

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